Gênero: Drama
Distribuidora: Warner Bros.
Produtoras:
Warner Bros.
Big Kid Pictures
Team Downey
Village Roadshow Pictures
Diretor: David Dobkin
Orçamento: $50M
Ano de Lançamento: 2014
Tem spoiler, mas isso não é relevante.
Dessa
vez vamos sair do ciclo Cinema (filmes em cartaz) e candidatos a melhor filme
no Oscar. Vamos falar de um filme que muito interessante apesar de ser acusado,
justamente, de ser um tanto quanto clichê.
Em defesa daqueles que advogam que o
filme é clichê, nada como usar jargões de direito num filme que passa boa parte
dele dentro de um tribunal, é o final já é previsível desde o momento que
descobrimos que o juiz Joseph Palmer (Robert Duvall) tinha um câncer terminal e
escondia isso de todos e só contou para o seu filho e advogado Hank Palmer (RobertDowney Jr.).
Mas apesar de ser um filme com uma
sequencia previsível desde é impossível tirar os méritos das atuações dos
atores e mesmo da construção da história. Uma história não precisa ser nova e
diferente para ser boa, mas como você a conta pode fazer toda a diferença. The
Judge nos apresenta isso, uma história um tanto quanto comum mas contada de um
jeito que te prende do inicio ao fim, mesmo você sabendo o que pode esperar na
próxima sequencia de cenas.
Hank é um rico advogado que possui
problemas familiares e está enfrentando um divórcio em seu casamento, mas tudo
muda quando sua mãe muda e ele precisa voltar para a cidade no qual cresceu e
não volta faz 20 anos.
Lá ele encontra seus dois irmãos, o
mais novo Dale Palmer (Jeremy Strong) que possui deficiência intelectual e anda
com uma câmera filmando tudo, e o seu irmão mais velho Glen Palmer (Vincent D’Onofrio)
dono de uma loja em uma cidade próxima e que quando eram jovens tinha um grande
futuro no baseball cujo sonho terminou num acidente de carro causado por Hank.
Acidente esse que abalou toda a
relação entre Hank e o seu pai Joseph, como juiz da cidade ele fez que seu filho
passasse um tempo encarcerado e fizesse serviços comunitários, com isso ele acabou indo
buscar a vida em outra cidade e nunca mais voltado.
Porém o juiz Palmer foi acusado de
atropelar um desafeto na noite do enterro da sua esposa, mãe de Hank, e Hank
precisou voltar para ajuda-lo nessa empreitada, iniciando assim de forma um
tanto quanto complicada aproximação de pai e filho.
Como ambos tem personalidades fortes
foi uma relação marcada por atritos durante todo o filme, com momentos de
carinho e discussões feias. Em meio a tudo isso Hank vai encontrar algumas
pessoas do seu passado como sua ex-namorada Samantha Powell (Vera Farmiga) que
conseguiu construir sua vida dentro da cidade e possuía uma filha que Hank
imaginou ser dele, mas não era, Carla Powell (Leighton Meester).
No inicio o juíz Palmer não queria
que Hank fosse seu advogado, tanto que acabou escolhendo um advogado sem experiência
C.P. Kennedy (Dax Shepard) que levou um baile do experiente Dwight Dickham
(Billy Bob Thorton) que foi escolhido como advogado de defesa, no pré-julgamento.
Joseph então admite a ajuda do seu
filho Hank e ele começa a defendê-lo efetivamente. Com isso a uma nova
aproximação de pai e filho, como respeito mutuo voltado pouco a pouco.
Resultando até na ida de Lauren Palmer (Emma Tremblay), filha de Hank, a cidade
para conhecer o seu avô.
Não contarei mais detalhes do filme,
pois esse não é meu objetivo. Apesar de a história ter suas doses de clichê e
previsibilidade e as atuações e a forma como ela é contada fazem toda a
diferença para te manter grudado nos 140 minutos de filme.
Avaliação: 77/100
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