Ainda estamos em fase de transição, por isso o novo blog estará um pouco
confuso nessa fase. Estou passando todo o conteúdo dos blogs para o Hall
of Impressions, durante esse período os posts novos estarão destacados
na página inicial.
DreamWorks SK Kemp Company Splendid Pictures Parkes+MacDonald Image Nation Amblin Entertainment Muse Entertainment Enterprises Diretor: Steven Spielberg Orçamento: $52M Ano de Lançamento: 2002
CATCH THE SPOILER?
Como
é possível perceber nessa semana estou apenas dando as minhas impressões sobre
filmes que não são lançamentos, mas que já foram lançados faz um tempo. Catch
me é um filme que eu já deveria ter assistido faz tempo, mas por algum acaso
sempre o deixava para assistir depois.
É
muito bom ver o Leonardo DiCaprio com uma carinha de novinho, a hora que eu
assisti o filme nem me lembrava que o mesmo já tinha tanto tempo e fiquei pensando,
caramba como o Leo está com cara de novo. É bom também citar que nessa época o
Tom Hanks atuava muito bem.
O
filme conta a incrível história de Frank Abgnale Jr. (Leonardo DiCaprio) que
foge de casa após a separação dos pais, Frank Abgnale (Christopher Walken) e
Paula (Nathalie Baye), e se torna um falsário.
Frank
é extremamente astuto, esperto e perspicaz. Muito do que ele aprendeu para se
passar por outra pessoa foi ensinado pelo pai.
Frank
começa a falsificar cheques e se torna muito bom nisso.No inicio ele finge
ser um copiloto da Pan Am a companhia aérea mais renomada da década de
60. Os vários cheques falsos que ele estava distribuindo e sacando chamou a
atenção do FBI e do agente Carl Hanratty (Tom Hanks).
O
filme então vai mostrando a evolução de Frank, as novas técnicas que ele começa utilizar,
a mudança de personagem de copiloto para médico e a relação entre ele e Carl,
que acabou virando a única pessoa que o Frank confiava, apesar do Carl querer
prender Frank. Essa relação de Carl e Frank fica bem explicita em todos os diálogos
e no fato do Frank ligar para o Carl em todos os Natais, pois não tinha mais
ninguém para conversar.
As
formas como o Frank consegue fugir de Carl são espetaculares, é uma melhor que
a outra. E isso faz com que eles criem um respeito mutuo cada vez maior.
Enquanto
Frank era médico ele conhece Brenda Strong (Amy Adams) e se apaixona por ela.
Frank então conhece os pais de Brenda e começa a fingir que era formado em
Direito e Luterano, além disso, pretendia se casar com ela.
Frank
é preso apenas na França e Carl consegue extradita-lo depois. Dentro da cadeia Carl começa a visitar Frank e ele vai ajudando Carl
nas falsificações.
Frank
então começa a trabalhar no FBI e vira uma das autoridades em falsificações, ganhando
milhões para proteger as empresas de falsários.
Before The Door Pictures Benaroya Pictures Washington Square Films Untitled Entertainment Diretor:J.C. Chandor
Orçamento: $3.5M Ano de Lançamento: 2011
SPOILER
SMART
Margin
Call não é um filme novo, mas também não é um filme completamente antigo, ele
foi lançado em 2011 e devo confessar que não sabia que o filme era tão bom e
com tantos atores de qualidade no elenco.
Foi
extremamente acertado o filme ter se passado em apenas um dia, sendo que a
maior parte dele se passa durante a madrugada dentro de uma companhia
financeira com ativos altamente alavancados. O filme com isso consegue
demonstrar o ambiente interno de uma empresa durante momentos de crise.
A
trama principal do filme se inicia quando Peter Sullivan (Zachary Quinto) o analista de risco da
companhia descobre que a maior parte de carteira de ativos de títulos
hipotecários de renda fixa estão alavancados a níveis insustentáveis e isso
geraria uma dívida que a empresa não conseguiria bancar.
Peter
então chama seu colega Seth (Penn Badgley) e seu chefe Will Emerson
(Paul Bettany), vale lembrar que já era
umas 22h e tanto Seth quanto Will estavam numa festa, apenas Peter estava no
escritório, pois no começo do filme houve um corte de funcionários e o antigo
chefe de Peter e Seth tinha sido demitido, Eric Dale (Stanley Tucci), e ele tinha dado um
pen drive para o Peter dar uma olhada.
Will
após descobrir o que estava acontecendo decide então chamar seu chefe Sam
Rogers (Kevin Spacey), que decide então
convocar uma reunião com o seu superior e outras chefias.
Então
temos uma reunião com Jared Cohen (Simon Baker), Sam, Will, Peter, Seth,
Sarah Robertson (Demi Moore) e Aasif (Ramesh Shah). Vale ressaltar que Jared
era chefe de Sam. Jared pede para que expliquem o que está acontecendo e Sarah
pergunta qual o background de Seth. Percebendo então que o buraco era bem fundo
Jared decide convocar o presidente da companhia.
Nesse
momento então conhecemos John Tuld (Jeremy Irons) o presidente da
companhia, que pede para que Peter explique exatamente o que está acontecendo
sem jargões financeiros. John então decide tomar uma medida extrema que afetará
o mercado por muito tempo, mas precisa da colaboração de todos naquela sala.
Era por volta de 4h quando essa reunião aconteceu.
O
filme então vai mostrando como fazer com que os funcionários da empresa cumpram
a tarefa ingrata que seria passada na manhã seguinte para eles e os dilemas
morais que tal decisão poderia implicar.
O
filme é muito bem amarrado, consegue demonstrar o ambiente interno de uma
empresa com muita fidelidade, as atuações de todos os atores principais da
trama são excelentes, principalmente Kevin Spacey e Paul Bettany. Os diálogos
são muito bem formulados, muitas vezes usando jargões que uma pessoa não
habituada com tal ambiente ficará perdida, o que é excelente, mostrando que o
filme queria ser mais do que algo mastigável para o grande público.
Assista-o
caso ainda não tenha visto, ele está disponível no Netflix.
Diretor: Alan Taylor Orçamento: $155M Ano de Lançamento: 2015
SPOILER
VALIRIANO
Confesso
que não sabia o que esperar de Genisys, era uma mistura de ansiedade e medo,
pois a expectativa pelo filme era grande e a chance dele falhar era tão grande
quanto. Não é um dos melhores filmes do ano, porém o filme não me
decepcionou, podemos dizer que ele atingiu a expectativa que eu tinha.
Genisys
não tem o impacto dos dois primeiros filmes, mas também não é um desastre como
o Salvation. Apesar do filme exagerar um pouco nas explicações e as cenas de
ação não terem o nível excelente de excitação, é um bom filme para se ver em
3D.
A relação entre a Sarah Connor (Emilia Clarke), the First of Her Name,
the Unburnt, Queen of Meereen, Queen of the Andals and the Rhoynar and the
First Men, Khaleesi of the Great Grass Sea, Breaker of Chains, and Mother of
Dragons (desculpa, não consegui resistir), e Kyle Reese (Jai Courtney) é muito boa. Ambos
tem uma conexão sólida durante todo o filme. Tanto a Emilia quanto o Jai fazem
um trabalho bem interessante nos seus respectivos papéis.
Arnold
Schwarzenegger consegue provar que apesar de estar velho não está obsoleto,
o diretor consegue usá-lo de maneira acertada, mostrando que ele tem algumas
limitações, mas que ainda possui uma capacidade incrível. O T-800 também é
muito usado como alívio cômico de forma muito acertada.
Acredito
que todos saibam que o filme tem algumas viagens do tempo, afinal a premissa da
série são as viagens do tempo e a guerra entre humanos e máquinas. Dito isso
você precisa estar com a cabeça aberta para entender o papel de John Connor (Jason Clarke).
O
filme se inicia num mundo pós-apocalíptico onde as máquinas dominam o mundo e
os humanos são mortos ou feitos de escravos. Kyle Reese é salvo pelo líder da
resistência humana, John Connor. A resistência vai conseguindo vitórias em cima
de vitórias contra a Skynet até chegar a batalha final.
A
Skynet havia construído uma máquina do tempo e sabendo que sua derrota era
eminente mandou o T-800 de volta para o passado para assassinar Sarah
Connor fazendo com que o líder da resistência John não nascesse.
Kyle
Reese se oferece para voltar no tempo e salvar Sarah. Porém no momento que ele
está voltando a Skynet que estava infiltrada entre os soldados da resistência
consegue penetrar dentro de John.
Então
temos uma batalha entre o T-800 recém mandado para matar Sarah e o T-800 que já
estava no passado para protegê-la, Arnold novo e Arnold velho. Após uma pequena
batalha entre ambos, Sarah consegue atingir o novo T-800 e desligá-lo.
Kyle
então é salvo mais uma vez, dessa vez pela Sarah e pelo T-800. O começo da
relação entre Kyle e o T-800 é meio conturbado pois Kyle não confiava em
nenhuma máquina humanoide, mas com o passar do filme essa relação muda
completamente.
Eles
estão no ano de 1984, porém eles precisam impedir que a Skynet seja lançada e
que o apocalipse ocorra. Sarah quer ir para 1997, quando teoricamente
aconteceria tal fato, mas Kyle consegue convencê-la que tal fato teria mudado
de data e que eles precisariam ir agora para 2017.
Em
2017 eles reencontram John Connor, mas ele está mudado, agora invés de proteger
a humanidade o mesmo virou um robô e está protegendo o lançamento da Skynet.
Para aqueles que não sabem John Connor é filho da Sarah Connor com o Kyle
Reese.
Não
falarei mais sobre o filme para não ficar cansativo. É um filme interessante de
ser visto, principalmente em 3D, mas não é um filme imperdível como Inside Out
ou Mad Max. Apesar de render homenagens aos primeiros filmes, ele não tem a mesma
força que os mesmos.